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domingo, 24 de março de 2013

23ª Meia Maratona de Lisboa

Mais uma promessa de longa data cumprida ....
a de fazer a primeira meia maratona oficial, num local onde por 2 vezes, efectuei a mini maratona.

As minhas participações em corridas sempre se resumiram às mini maratonas da ponte, e os convites para participação sempre partiram do Tiago, que em conjunto com os pais e um grupo de amigos, a realizavam já há bastantes anos, de forma assídua.

Uma vez em 2004 ou 2005 ele arranjou-me um dorsal, mas na véspera, lembrei-me de ir comer uma baguete de delicias-do-mar, e no dia da prova, estive sentado na casa dos azulejos, e falhei o compromisso :D.

O ano passado, ficou decidido entre mim e o Tiago (depois de termos começado a correr com regularidade), que esta seria a primeira meia maratona oficial.

Conforme combinado, encontrei-me com o Tiago e a esposa à porta de casa dele, e seguimos com mais um amigo, para a Pontinha, local onde ficamos de nos encontrar com mais companheiros de corrida, e onde apanhamos o metro para Sete Rios e depois o comboio para o Pragal.

Chegámos cedo, e ficamos logo perto da linha de partida. Juntou-se o grupo de amigos habitual, e ainda nos encontramos com o Pedro Carvalho e Fernando (Speedy Gonzales), Quintanilha, entre outros, e foi animação garantida até ao inicio da partida.

Restava esperar pelas 10h30 e começar a correr para a meta. Assim foi.

Arrancamos muito bem, num ritmo acima do esperado mas aceitável, e sem grandes impedimentos. O grupo partiu-se em grupos mais pequenos, que assumiram vários ritmos. Segui junto com o Tiago. Chegamos a Alcântara (km 5) em 22m48s e troquei umas palavras com ele, dando a indicação que íamos um pouco depressa, que tínhamos feito bem o trabalho dos primeiros kms, e agora era hora de reduzir para os 5 min/km. Efectuamos o 1º abastecimento.

Seguimos sempre num ritmo estável até ao km 10 (zona do 2º abastecimento), queixando-nos apenas do calor, mas sentia-me bem e o Tiago respondia-me que também ia bem.

Tudo parecia estar no bom caminho. Até que chegou o km 15 e o Tiago começou a desligar.
Inicialmente pensei que fosse uma fase da corrida, e que iria ajuda-lo, incentivando-o, mas km após km o ritmo foi baixando, até que comecei a ficar bem preocupado com a descoordenação que demonstrava a "correr", o ar pálido e o esforço para avançar.

Já me vinha a dizer há algum tempo para seguir sozinho, mas já tinha decidido, ainda antes de começar a correr, que esta prova, pelo que significava, a iria acabar com ele lado a lado.

Mantive-me sempre a par dele, até que no km 18 vi que não podia continuar, e agarrei-lhe o braço. Estava KO e a cambalear.

Caminhamos por instantes e depois da volta em Algés, encostamos à berma numa zona com relvado para tentar descansar. Procurei levantar-lhe as pernas e como o abastecimento estava perto arranjei agua e gatorade. Mantivemos conversa o tempo todo e aos poucos começou a recuperar da quebra que teve.

Passado 3 ou 4 minutos levantou-se e apoiado em mim lá caminhamos até às bananas. Comeu uma ou duas, e ainda convenceu a srª que lá estava a trabalhar, a descascar-lhe uma delas e mete-la à boca. Eh preciso ter lata ... ou falta de força. Eheh.

Ele já com melhor ar, e eu já aliviado com a situação, lá conversávamos de forma um pouco mais normal e perguntei-lhe se conseguia arrastar-se até à meta. Vamos embora. Inicialmente a andar e depois num jogging ligeiro, chegamos à meta em glória, com o tempo de 2h03m43s.

Objectivo principal cumprido. O resto são bananas.
Como diria o outro. Provas há muitas oh palerma!!!

Quanto à razão do acontecimento, não é fácil de deslindar. Alimentação normal, hidratação e gel nos pontos calculados, dormida descansada. A distância já tinha sido feita diversas vezes em treino com ritmo semelhante e nos 20Km de Cascais.

Na minha opinião o que mais o deve ter afectado, foram as longas rectas que o percurso apresentava, o pensamento na distância que faltava para os ponto de viragem, e a passagem pela meta sabendo que ainda se tinha de ir a Algés e voltar.

Poderá ou não ser uma das razões anteriores o motivo da quebra, mas também sei, por experiência própria, que há dias que simplesmente não dá. Por uma ou outra razão o corpo não responde como queremos.

Independentemente dos acontecimentos, a meia está feita, acabei como a queria acabar, lado a lado com o meu amigo de corridas Tiago o "Meio Maratonista".

Visão do Tiago desta prova


Foto pedida pelo Tiago ao km 18 a um espectador

Mais uma para a arca dos tesouros


Aqui ficam os gráficos:



Resumo

domingo, 10 de fevereiro de 2013

30ª Edição - 20Km Cascais

Este domingo realizou-se mais uma bela prova, a 30ª edição dos 20 Km de Cascais.

Com a meia maratona de Lisboa a 24 de Março de 2013, esta prova em Cascais, apresentou-se como um meio de avaliar a capacidade actual, para este tipo de distâncias.

Gostei do trajecto da prova, quase sempre realizada junto ao mar, e que devido às características, permite durante muitos km encontrar diversos amigos e conhecidos, e assim, apoia-los e incentiva-los.

A meteorologia esteve do nosso lado, verificou-se pouco vento, e as ameaças de chuva, não passaram disso mesmo.

Gostei bastante da lembrança da prova e após uma adaptar uns "imans" ficou assim :)

Frigorifico da glória :)

Quanto à prova em si, há pouco mais a acrescentar ao que pode ser lido no post do Tiago, pois fizemos a prova quase toda juntos (à excepção dos 5 km finais), onde, aproveitando maior frescura física, carreguei um pouco mais.

Quero deixar os meus parabéns ao Tiago, pelo tempo que fez, quando na véspera teve um esforço assinalável, aos elementos da equipa  (André, Rute, Quaresma, BC, Miguel, Joaquim) alguns a fazerem os 20Km pela 1ª vez e aos restantes amigos e companheiros de corridas que partilharam este percurso.

Uma prova a repetir ... (se não coincidir com um trail :) ehehehh )

20 Km Cascais


Aqui ficam os gráficos:




Resumo

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

38ª São Silvestre da Amadora

Finalmente o cumprir de uma promessa adiada durante tantos anos ....

Desde que me lembro de morar na Amadora, que via como tantos outros, a corrida de São Silvestre no dia 31 de Dezembro do lado (errado :D) dos espectadores.

O entusiasmo do momento tem destas coisas e lá saía o habitual ... ahhh pró ano é que é.

E este ano foi.

Com a excelente companhia do Tiago durante a prova toda, foram também companheiros de equipa o Quaresma, o Miguel, e o Joaquim.

Quanto à prova, teve este ano um percurso muito agradável (já li algures que melhorou), e a apenas a chuva complicou um pouco as coisas.

Já conhecia o percurso pelos segmentos de treinos anteriores e sabia que havia 2 pontos mais difíceis.
Os 2 primeiros km's (pois eram efetuados sempre a subir e com o grosso do pelotão) e o 5º km (subida do antigo cinema LIDO até à recta dos comandos da Amadora).

A prova correu bastante bem e senti-me apenas um pouco cansado e dorido derivado do treino efetuado com o Tiago 2 dias antes (aprende-se com os erros).

De salientar ainda que mesmo com chuva, a população no que diz respeito ao incentivo, apoio e simpatia para com os atletas, foi do melhor que vi até hoje.

Uma prova a repetir sem duvida!

Percurso

Gpx | Tcx

Aqui ficam os gráficos:



Resumo

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

IV Trilhos de Casainhos

Esperei durante algum tempo e com alguma ansiedade a prova de Casaínhos.

Desde que comecei as corridas, e comecei a interessar-me cada vez mais por este desporto,as provas de trail pareceram-me sempre mais aliciantes. Não é que desgoste de correr em estrada, mas há algo mais quando se corre nos trilhos. 

E Casainhos veio a mostrar isso mesmo. 

Tive conhecimento da prova numa das minhas voltas de bicicleta até ao Cabeço de Montachique, e claro, daí até à inscrição foram alguns dias (tempo para aliciar amigos a fazerem companhia :D).

Quanto ao dia prova, bem ... foi assim:

Saí de casa em direcção a Loures, mas resolvi, em vez de ir pela CRIL, efectuar o caminho pela nacional 8, aproveitando para parar numa bomba de gasolina para abastecer.

Ao passar em Odivelas, quem é que encontro a correr??? Nem de propósito ... o Tiago. Foi fazer estrada, uma vez que por não ter sapatilhas de trail, esquivou-se :) (20km de Sesimbra esperam por nós)

Bem, chegando a Casainhos, o clube SCCasainhos foi fácil de encontrar e lá estacionei. Outros 3 companheiros (Quaresma, Miguel, Joaquim) já tinham chegado e lá nos dirigimos para levantar o dorsal.

Enquanto aguardamos o inicio da corrida, fomos brindados com alguma chuva miudinha, mas abrigamo-nos no bar/restaurante do clube. 

O cheiro da comida a ser preparada para o almoço, fazia crescer aguá na boca eheh.

Junta-se o pessoal todo para a caminhada e para a corrida junto à partida e é dado inicio da prova.

Saímos como habitual em bloco e logo ao sair da vila iniciamos o caminho de trilhos. Forma-se um engarrafamento ao efectuar a primeira subida.

No meio da confusão onde ainda deu para ajudar a empurrar um atleta que seguia com sapatilhas de estrada (andava às escorregadelas), comecei a afastar-me dos meus companheiros. Ainda consegui esporadicamente olhar para trás e gritar pelo Quaresma, mas depressa deixei de o ver. Veio ao seu ritmo, limitado pelo joelho que o tem limitado bastante.

Eu segui o meu caminho, procurando fazer um ritmo próximo dos 6 min/km. Apanhei vários atletas e procurei encontrar sempre alguém com quem seguir e fosse a impor um ritmo semelhante ao meu. 

Ao km 5 já no inicio da subida para o Cabeço de Montachique, tomei pela primeira vez contacto com a sensação de correr com os pés molhados. Meto-me num campo (assim como todos os outros) que parecia um arrozal e tive água (estava fria de caraças) até meio da canela.  

Passamos por um castelo/forte em ruínas muito interessante e que aumenta a componente visual proporcionada pelas corridas trail.

Forte


Começa a acentuar-se a subida ao cabeço e iniciei a caminhada, alternada com esporádicas corridas para ultrapassar algum obstáculo. 

Chegado ao cabeço, a vista é (como já tinha constatado em visitas anteriores) brutal. 
Uma vista de 360º sobre Loures e concelhos próximos.

Ao passar no ponto mais alto, junto ao marco geodésico, passamos pelo checkpoint onde os dorsais eram riscados com um marcador.

Iniciamos a descida a partir do km 6, e até ao km 12, não foram encontradas grandes dificuldades e o ritmo médio foi descendo. Perto do km 10 houve um abastecimento de água.

Comecei a pensar que abaixo dos 6 min/km era possível ... até encontrar uma parede como nunca tinha subido. Foi mesmo a andar devagar.

Ao chegar ao topo, novo abastecimento, agora com direito a uma maça. A velocidade de regresso à vila foi mais elevada, pois o relevo assim o permitia. 

Ainda deu tempo para me enganar no caminho já perto do fim, mas nada de muito significativo. Felizmente não ia sozinho e alguém que conhecia o local reparou no erro e corrigiu a nossa trajectória.

Após aguardar pela chegada dos companheiros, lá nos dirigimos para o banho, e depois um almoço bem servido com pão da região (fiquei muito bem :D) com convívio entre os atletas, musica, e "slideshow" das fotos e ainda a entrega de prémios aos atletas de topo.

Casaínhos foi uma experiência espectacular a todos os níveis.

Sem dúvida para repetir ...


Percurso

Gpx | Tcx


Aqui ficam os gráficos:





Resumo